Cidadania planetária e sustentabilidade



CIDADANIA PLANETÁRIA E SUSTENTABILIDADE

Artigo publicado dia 05/06/2013 no jornal Diário de  Notícia de Criciúma/SC


O tema ambiental não pode ficar na discussão somente na Semana do Meio Ambiente, este é o tema da vida, e vida não pode ser discutida e refletida somente em data comemorativa.
Nosso país é um dos mais diversificados do mundo, abriga 20% de toda diversidade do planeta. Possui sete biomas, engloba várias zonas climáticas e tem um continente de 8,5 milhões de Km².
Sobre a realidade ambiental: a água, contamos com somente 0,3% de água doce potável disponível, da qual por causa da poluição somente 0,1% é realmente própria para consumo. Um ser humano produz cerca de 1,5 Kg de lixo por dia, no Brasil 2% do lixo é reciclado e cerca de 88% do lixo doméstico brasileiro vai para os lixões.
A população brasileira não para crescer, atualmente somos 190.755.799 habitantes e esta população está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica e todo mundo usando água e produzindo lixo.
Por isso, a sensibilização ambiental deve surgir nos pequenos gestos, como não jogar lixo pela janela do carro, não jogar bituca de cigarro no chão da rua - não fumar e não usar drogas seria o ideal! Fazer reciclagem, denunciar as empresas poluidoras, não caçar, não desmatar, não fazer queimadas e não poluir para ganhar mais dinheiro, pois um dia, não teremos água nem comida e o dinheiro não servirá para nada, já falava o índio de Seathe para o grande chefe.
Nos dias de hoje o tema da vez é a sustentabilidade, que é o desenvolvimento presente garantindo o futuro das próximas gerações. O que cada um de nós faz de ação sustentável? Como faço para garantir que os meus descendentes poderão desfrutar os recursos naturais no futuro?
Se continuar às ações humanas com o consumismo irresponsável com possibilidade de esgotamento dos recursos naturais, com todo tipo de poluição, teremos diversos impactos ambientais, sociais e geopolíticos neste país.
No Brasil, vem acontecendo muitos “desastres naturais”, como enchentes, deslizamentos, vendavais, tempestades, incêndios florestais e até ciclone extratropical, é a ação humana modificando o clima de forma catastrófica, pois temos a lei do retorno e colho aquilo que planto.
Nossa região tem a Reserva Estadual do Aguaí com seus animais e sua flora preservada, a barragem do Rio São Bento fornece água para várias cidades e tem até evento náutico, mas já fomos uma região poluída pela extração do carvão. Com as mudanças na legislação ambiental e luta da sociedade civil, mudamos esta característica. Mas ficaram rios poluídos, chuvas ácidas e terras inférteis! Coisas que nem o tempo e nem a tecnologia deu conta de mudar, mas falta ainda vontade política pra mudar este quadro.
São pequenas atitudes conscientes que cada um faz pelo meio ambiente que forma uma rede de proteção. Temos o exemplo da história do passarinho que queria apagar o fogo da floresta sozinho, enquanto o elefante ficava só olhando e desmotivando-o. E o que ele respondeu? Se cada um fizesse a sua parte, o mundo estaria melhor!
A luta agora é pra melhorar nossa qualidade vida, além da preservação ambiental, com alimentação adequada, atividade física e mental, emprego e renda e uma vida com mais saúde. A educação ambiental é outro estudo temático importante para o currículo escolar e para a educação familiar, pois o bom exemplo começa em casa, nas famílias das crianças.


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