Crônica: Por uma política de paz no mundo
Participei da antologia: Em Busca da Paz, organizada pelo escritor Clau Mendes da Editora IGM
POR UMA POLÍTICA DE PAZ NO MUNDO
(Por Sissa Moroso)
Todos os anos, no dia 21 de setembro,
comemoramos o Dia Internacional da Paz no mundo. Mas tem pessoas que nem sabem
disto ou ainda nem sabem o que é isto. Num mundo globalizado e tão competitivo,
ninguém repara nem na sua paz interior, por isto que existe tantas pessoas
depressivas, que faz com que essa seja a doença do século.
Existe guerra no mundo no século XXI?
Existe, mas é uma guerra sem bomba atômica, porque já aprendemos a lição com
Hiroxima e Nagasaki, será?
Na segunda guerra mundial tivemos o Muro
de Berlin, que separou um país ao meio, mas que com sua queda trouxe a
esperança de um mundo novo. Sempre depois da guerra vem a paz, mas porque
demorar tanto para reconhecer que a paz ainda é o caminho, como dizia Ghandi?
A
guerra é uma invenção da mente humana; e a mente humana também pode inventar a
paz, parafraseando Churchil. Infelizmente, muitas pessoas que lutaram pela paz,
não estão mais neste mundo, restaram poucos para lutar por ela. As causas de
luta pela paz são outras nesta década, mas a maioria delas é por causa das
desigualdades sociais.
A partir da guerra fria o mundo foi
dividido em dois sistemas políticos, um que virou socialista e outro que ainda
prevalece que é o capitalismo.
Muitas pessoas morreram nos campos de
concentração na Alemanha de Hitler e muitos brasileiros foram mortos nos 21
anos de ditadura militar.
É ruim lembrar de coisas terríveis como
estas, mas é necessário conhecer a história, para não repetir as coisas erradas
que o ser humano já fez para a humanidade. Qual é a saída então? É escolher bem
na hora de votar, o que a política tem muito a ver com a paz? Tudo! Pois as guerras
se iniciam por causa de políticos que acham que são deuses e que Deus nunca
mais vai voltar, porque mandou seu filho e o mataram, por causa de política.
A
política interfere na vida das pessoas direta e indiretamente, pois quem tem
poder acha que tem tudo, ainda bem que muitos povos sabem disto. O povo
africano elegeu Mandela, sendo ele o Prêmio Nobel da Paz, dizia que sonhava com
uma África em paz consigo mesma.
Quando Gorbatchev assumiu o poder na
União Soviética o país mudou com a Perestroika e a Glasnost.
O EUA teve Obama no poder, com capacidade de mudar os caminhos pela paz
no Iraque e outras “titicas” deixada pelo seu antecessor, mesmo depois do
fatídico 11 de setembro, ele soube perdoar, como disse João Paulo II, “Não há
paz sem justiça, não há justiça sem perdão”.
Após as Diretas Já, o Brasil começou a mudar os rumos da política e
depois do Impeachment, muitas coisas modificaram por aqui. Mas ainda falta
muito pra aprendemos, temos pouco mais de 500 anos de história.
A guerra que estamos vivendo neste
século é invisível e mata por dia, mais que todas as batalhas mundiais, tem
nome “Coronavírus” e pouca cura, porque nem todos ainda tiveram acesso a vacina.
Enquanto existir injustiças sociais, pedofilia, tráfico de drogas e
corrupção temos uma guerra pra combater, pois temos que lutar pela qualidade de
vida dos brasileiros, por que ter paz é garantir que todas as pessoas possam
ter moradia, comida, segurança, saúde e educação, tudo isto na prática e não
nos palanques em época de eleição.
Como dizia Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos violentos,
dos desonestos, nem dos sem ética, o que me preocupa é o silêncio dos bons”.
Parabéns, Sissa pelo lindo e esclarecedor texto!
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