Antologia: "Mulheres Artistas Conversam"
A mulher foi a segunda
obra humana de Deus
Muitos dizem que o
homem foi o rascunho,
Mas acho que é maldade
de algumas de nós.
A mulher que escreve
poemas, contos, crônicas
ou ainda, um bilhete de
amor é muito preciosa.
Vamos lembrar algumas
mulheres escritoras.
Começo por Carolina
Maria de Jesus,
que traz em seu nome,
duas pessoas sagradas.
Escreveu poemas, romances
e tantas histórias.
Falou de sua vida e das
pessoas mais sofridas.
Quarto de despejo,
livro que lhe rendeu fama,
Dinheiro e poder, mas
que morreu esquecida.
Em Santa Catarina,
tivemos Antonieta de Barros.
Foi jornalista,
professora e política brasileira.
Mulher guerreira e
filha de humanos escravizados.
Também foi por muito
tempo, apagada da história.
Lutou pela emancipação
e igualdade da mulher.
Que nesse século é
lembrada com grande glória.
Tivemos a primeira
mulher na Academia de Letras.
Tem quarenta cadeiras,
mas teve apenas oito mulheres.
Rachel de Queiroz foi a
pioneira nos anos setenta.
Lutou por esse espaço
no meio de tantos homens.
Escreveu romances foi
tradutora, jornalista e ativista.
O Quinze é o livro
conhecido de ficção nordestina.
A Academia Catarinense
de Letras, tem 40 cadeiras,
Mas sentaram–se nelas,
apenas seis mulheres.
Delminda Silveira foi a
primeira nos anos vinte.
Que assim como tantas,
escreveu com pseudônimos.
Hoje é lembrada como
nome de rua, escola e biblioteca.
Nunca se casou, viveu
para educação e seus escritos.
Poderia citar tantas
mulheres escritoras ou não,
Muitas delas que foram
protagonistas do seu tempo.
Clarice, Zélia, Pagu,
Lygia, Lélia, Anas ou Marias.
Solteira, casada, mãe,
amante ou simplesmente mulher.
Todas que escrevem uma
página da vida, no papel.
Escrevem ainda nas
páginas da história do seu tempo.
Lançamento do livro na Feira Virtual do Livro da Argentina
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